O longa conta a história de Maria Altmann, uma mulher que, com mais de 80 anos de vida, enfrentou a justiça para receber de volta o que era seu por direito, um dos quadros mais famosos de Gustav Klimt: O Retrato de Adele Bloch-Bauer, que foi roubado de sua família pelos nazistas em 1938.
Na trama temos duas histórias paralelas: A luta nos tribunais pela reconstituição do quadro e a história da família de Maria Altmann, em flashbacks.
A primeira se passa na década de 80, temos um advogado jovem e inexperiente que no primeiro momento só está na causa por dinheiro, mas que ao longo do tempo vai se mostrando mais envolvido no caso. E este é o problema que muito me incomodou. Não sei quanto a adaptação, pois não li o livro, mas o roteiro tem sérios problemas com o desenvolvimento deste personagem, Ryan Reynolds se esforça para viver o advogado de Altmann (Randol Schoenberg, neto de um famoso compositor e filho de uma amiga de Maria, que também fugiu da Áustria), porém há atitudes contraditórias e um pouco duvidosas em seu comportamento, e não me convenceu.
Tatiana Maslany, interpreta Maria mais jovem, ela nos cativa e consegue nos passar toda emoção vivida por pessoa que teve que deixar tudo para trás em busca de liberdade.
Como eu disse no início não é um filme perfeito, mas tem uma história forte, emocionante e verídica. A trilha sonora é maravilhosa, marcante. Helen Mirren que interpreta Maria Altmann está impecável. Ryan Reynolds não está mal, mas é o seu personagem que é mal escrito, ainda tem uma outra situação que me incomodou mas para não dar spoilers não irei me aprofundar. O elenco ainda traz Daniel Brühl (que é pouco aproveitado), Katie Holmes, Tatiana Maslany, Max Irons, Charles Dancer e outros atores, o elenco secundário, também é ótimo e no desfecho o filme acaba nos compensando dos problemas pontuados. Lindo...
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