sábado, 30 de janeiro de 2016

John Wick - De Volta ao Jogo, 2014.

Este é um filme de ação, com o tema "vingança". Com isso, não espere nada mais, além de muitas cenas de violência com um Keanu Reeves em boa forma e com muito estilo.



O filme começa com uma cena de forward, lembranças da vida feliz que John tinha até a morte de sua mulher, depois disso ele tem sua casa invadida por um grupo de bandidos que mata seu cachorro e John está de volta, como sugere o título. 

Não tenho muito a dizer desse filme, senão pelas belas cenas de luta e ação, muito bem editadas, na medida certa onde Keanu Reeves nos faz lembrar muito suas cenas em Matrix, como John Wick, ele tem sede de vingança e não mede esforços para alcançar seu objetivo, sendo ao mesmo tempo herói e anti-herói.


As cenas dentro de uma boate são surpreendentemente bem rodadas e com um estilo acima da média, a iluminação e a trilha sonora dão o toque diferencial, também me lembrou muito os filmes de ação da década de 90, onde o protagonista tem o tiro certo na hora certa, apanha, se arrebenta e ainda assim, são totalmente imbatíveis. Aliás o filme já nos deixa com esta impressão logo no início ao apresentar o personagem central.




Este longa é super clichê ao estilo, mas se você gosta de filme de ação sem muito lero-lero, muita violência, luxuoso, objetivo e com qualidade, sem dúvidas este vai te agradar. Eu curtir demais!




John Wick - De Volta ao Jogo 2 já está sendo filmado e será lançado ainda em 2016. 
No aguardo! 



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Entre Irmãos (Brothers, 2009).

Um roteiro muito bom, baseado em fatos, o diretor fez um ótimo trabalho de edição, a cinematografia impecável, bons atores e interpretações convincentes, nesta história sobre cumplicidade, confiança e família.




Sam Cahill (Tobey Maguire, numa interpretação que lhe rendeu o Globo de Ouro) é um fuzileiro naval casado com Grace, sua namorada desde a infância, interpretada por Natalie Portman, e com ela tem duas filhas: Isabelle e Maggie. O desenvolvimento inicial mostra a felicidade do casal e sua vida perfeita, Sam é um homem bom amado e respeitado por sua esposa, filhas e por seus pais.




Por outro lado está o irmão caçula de Sam, Tommy, que deixou recentemente a prisão, praticamente o oposto do irmão, ele se mostra temperamental e problemático, o que incomoda profundamente o pai, Hank, que logo demostra a preferencia pelo Sam. Essa relação é muito bem desenvolvida, o diretor mostra em poucos minutos que essa trama, com bons diálogos e a tensão que fica no ar. Ninguém se sente muito à vontade com a presença de Tommy. Mas a história só começa mesmo quando Sam é enviado para o Afeganistão, o helicóptero em que ele está é abatido e Sam é dado como morto. É quando há o amadurecimento de Tommy, Jake Gyllenhaal muito bem no desenvolvimento do personagem, quando passa a apoiar a nora com as sobrinhas




Essas meninas dão um show de interpretação, são duas estrelas mirins, Bailee Madison Taylor Geare, que passam tanta emoção quanto os atores mais experientes. 
As cenas entre, Tommy, a nora e as sobrinhas contrastam de maneira excepcional com as cenas de Sam no Afeganistão. E a trilha sonora também levou o Globo de Ouro pela canção original "Winter" da banda U2O filme é muito bom. 




Este filme é uma refilmagem do longa dinamarquês "Brothers" de 2004.




quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Viveram Felizes para Sempre, 2004.

Ils se marièrent et eurent beaucoup d'enfants (no original) é daqueles filmes que quando acaba a gente quer mais um pouquinho...
Mas para os fãs incondicional das produções hollywoodianas, este pode não agradar tanto assim, para mim, agradou demais.



Este é um filme francês e para falar dele vou começar pela sinopse: 

Vincent (Yvan Attal), Fred (Alain Cohen) e Georges (Alain Chabat) são três amigos de quarenta e poucos anos que vivem em Paris e estão insatisfeitos com os rumos de suas vidas amorosas. Vincent e Georges são casados e estão cansados da monotonia do relacionamento. Fred é um mulherengo cansado da vida de solteirão.



O filme é uma comédia francesa, então foge um pouco dos moldes americanos. Que me desculpe aqueles que gostam do besteirol que não tem nada a dizer ou que diz tanto tornando o filme explicadinho demais, esta é uma comédia sobre o cotidiano, vidas reais (ou não!) e que nos deixa livres para maiores interpretações. Fantástico! 



O roteiro é muito bem escrito e bastante inteligente, a cinematografia é ótima, num show de fotografia e iluminação, em algumas cenas o filme eleva a sua qualidade com posições de câmera que exalta toda a performance dos atores, o diretor (o
 filme foi escrito e dirigido por Yvan Attal, que também atua!) fez um excelente trabalho de edição, os diálogos são incríveis, atuações brilhantes e o final (que ninguém gostou), eu simplesmente amei!

A trilha sonora é um show a parte, nem vou dizer nada, só vejam este vídeo abaixo:



Gostaram? Pois é, esqueci de mencionar, a participação especialíssima de Johnny Depp, e antes de dizerem que dei spoilers, foi por causa desta cena, clássica (quem gosta dessa música certamente já viu esta cena!), que eu, por acaso, descobri este filme. 
Outra participação especial é da Emmanuelle Seigner, quem viu Lua de Fel, Bitter Moon (1992), vai se lembrar dela.



Ah, e uma curiosidade: Charlotte Gainsbourg e Yvan Attal interpretam os pais de seu filho na vida real, Ben Attal. Fofo!



É isso, eu recomendo, principalmente para quem gosta de filmes que fogem um pouco dos padrões. Divirtam-se!




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A 5ª Onda (The 5th Wave, 2016).

É, não foi o que eu esperava, mas não é tão ruim assim, o problema é que este longa segue uma fórmula já batida em sagas literárias para o público adolescente, que viraram filmes. Pra mim chega!


Na sinopse, a Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes. Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar.




O trabalho do diretor é bastante preguiçoso, o filme começa bem nos desenvolvimento dos personagens, nos prepara bem para o que vamos ver, aumenta nossas expectativas e... vai perdendo a qualidade, se tornando previsível, ladeira a baixo. O óbvio é dito em cena, em alto e bom som, muito bem mastigadinho (como se não fossemos capazes de entender o que se passa na tela), e tudo que poderia ser usado para fazer uma boa reviravolta se torna um erro. Com um roteiro fraco e diálogos rasos e cheio dos mais variados clichês visto na história do cinema teen, esse filme talvez só agrade mesmo os fãs da saga de livros.





O filme possui bons efeitos sonoros, já não posso dizer o mesmo dos efeitos visuais, que mais parecem feitos nos anos 90. A trilha sonora é bacana e funciona bem para aumentar a tensão principalmente até a metade de filme. As atuações são medianas, e eu senti que essa história poderia ter sido melhor aproveitada, quando o filme se transforma num tremendo déjà vu de Jogos Vorazes, e deixa para o próximo filme da saga, todas as pontas soltas.





Eu não achei uma tremenda perda de tempo, como ouvi muitos dizer, pois o filme é o que promete, um teen adolescente adaptado de uma saga literária adolescente. Nada mais.





terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Snoopy e Charlie Brown - Peanuts, O Filme, 2016.

Em primeiro lugar, este é um filme para fãs, que nasceram assistindo e lendo tirinhas do Charlie Brown e de sua turma, fora isso, só as crianças mais inocentes entenderão.
Uma animação mágica e encantadora, com uma trilha sonora deliciosa, clássica e moderna, e tudo é referencia ao que há de mais clássico nas histórias de Snoopy




Gente, foi tão gostoso ver o cinema cheio de crianças e todas elas dando risadas e curtindo demais aquela reunião de cenas clássicas e diálogo tão familiar, numa historinha tão inocente e fofa, com nossos personagens favoritos, a turminha toda reunida, uma retrospectiva de tudo que vimos e lemos quando criança. Nesta animação o que predomina é a nostalgia, eu por exemplo tenho em DVD as primeiras histórias de Snoopy e Charlie Brown da década de 60 e ver no cinema a mesma magia, num up grade de imagens, foi bárbaro!




O lançamento das tirinhas do Snoopy completou 65 anos no ano passado (2015), mesmo ano em que a primeira animação que foi ao ar na TV completou 50 anos nos EUA.
Essa animação é para esta geração e para as seguintes que acompanharam Snoopy, para os que não conhecem e não são crianças, não é muito interessante, pois é sim, uma história para crianças, não tem nada complexo e nenhuma grande surpresa, é Snoopy sendo Snoopy. Como o criador de Snoopy e a família Schulz era totalmente contra qualquer mudança em sua obra, mantiveram a essência e a magia do original.




Sinopse: Próximo das férias de inverno, a vida de Charlie Brown e sua turma sofre uma mudança com a chegada na cidade de uma garotinha da cabelo vermelho. Brown logo se encanta pela jovem e tenta lutar contra sua timidez e sua baixa autoestima para falar com ela. Ao mesmo tempo, Snoopy encontra uma máquina de escrever e começa a imaginar uma história pra lá de fantasiosa e heroica. 







Minduim, Lucy, Sally, Linus, Woodstock... toda turminha teve seu espaço, todos os personagens tiveram a sua vez, esta animação pode até não levar o Oscar, por sua simplicidade, mas com certeza ficará para sempre no coração da gente. 
Levem suas crianças ao cinema e divirtam-se!
























sábado, 23 de janeiro de 2016

O Bom Dinossauro

Pixar, é você??? Sim.
Pelos efeitos visuais surpreendentes, ok. 
Porém, nada mais.

Depois do grande sucesso de crítica e bilheteria ''Divertida Mente", disputando ao lado de filmes live-action em categorias importantes e premiações de peso, chega aos cinemas uma produção bem menos interessante, eu diria até, muito clichê de um ponto negativo, o que chega a ser surpreendente.


Então vamos resumir, pegue, Procurando Nemo, O Rei Leão, Bambi, O Rei Leão (de novo), Irmão Urso, O Rei Leão (de novo...Aff!) e temos essa história! 
Ou seja, é o pior filme da Pixar, quem está acostumado com animações infantis vai perceber isso em menos de 30 minutos de filme.


 O roteiro é confuso e bobo, ao mesmo tempo é pesado, arrastado, muitas vezes não sabia o que tantas mensagens queria me dizer, e é uma cópia da maioria dos filmes da Disney e de outras empresas, que deram certo no passado, O Rei Leão, Bambi, Procurando Nemo, Irmão Urso e até o Em Busca Do Vale Encantado, e sem falar que esses são muuuito superiores ao O Bom Dinossauro
Ah, tem cenas engraçadinhas, é tão bonitinho... e traumatizante!



Agora, para aqueles que apenas gostam de Efeitos Visuais, sim, é a única coisa que prende e surpreende o espectador, é a coisa mais linda que já vi em animações. 
Mas carga emocional é apelativa e exagerada, carregada de dramaticidade, desnecessariamente castiga os mais sensíveis espectadores com cenas muito longas e não leva a lugar algum, o filme acaba e dá aquela sensação de alívio. 



A Pixar é muito mais do que isso, e sei que isso é o resultado de uma produção que eles tinham engavetado e por anos tentaram lançar, mexendo e remexendo todo esse tempo nesse roteiro (que um dia foi original), falharam. 
E quem nunca?