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Os efeitos visuais são bons mas não superam o toque especial e sombrio de Tim Burton (que deixa saudade) e o 3D não funciona. O figurino e a maquiagem são sensacionais, mas na maior parte do tempo torna-se estranha pelo exagero. A trilha sonora é cativante, a direção de arte faz um trabalho incrível, é o ponto alto do filme e ficamos por aí. Os problemas começam quando lembramos de filmes que se parecem com este, só que muito melhor, como por exemplo, A Invenção de Hugo Cabret.
São 113 minutos de efeitos visuais e questões familiares que nunca se desenvolvem, apenas fechando com que é previsível e desinteressante, nenhum dos arcos tem motivações verdadeiras ou convincentes para existir com tantos problemas familiares, é a família de Alice, o ex-noivo de Alice, a família do Chapeleiro, a família das rainhas... E no meio disso tudo ainda temos a volta da Anne Hathaway como a Rainha Branca, repetindo a pior interpretação de sua carreira. Por outro lado, para aliviar, temos Sacha Baron Cohen que é o melhor personagem da trama.
Alice Através do Espelho é só um filme infanto-juvenil, carregado nos efeitos visuais, possui alguns momentos que funcionam, mas não é o suficiente para surpreender. Sem novidades ficou bem distante da narrativa do primeiro filme, e tem o desfecho que não vai deixar saudades.
Veja o trailer:
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