O grupo que alega ser responsável por hackear as redes da Sony ameaçou atacar as salas de cinema que exibirem "A entrevista", filme de comédia sobre um plano fictício da CIA para assassinar Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte. A ameaça, que foi divulgada em sites de compartilhamento de arquivos, faz menção ao atentado de 11 de setembro e afirma ainda que "o mundo será tomado pelo medo".
Essa não é a primeira ameaça recebida pela Sony após o "GOP" assumir a autoria dos ciberataques contra a empresa. No início de dezembro, funcionários receberam e-mails do suposto líder do "GOP" ordenando-os a se opor às ações da Sony caso não queiram "sofrer danos". "Se não o fizerem, não apenas vocês, mas também seus parentes estarão em perigo", diz a mensagem.
Nesta segunda-feira (16), Michael Lynton, presidente da Sony, se reuniu com funcionários da empresa para abordar as consequências do ciberataque. O FBI revelou nesta segunda (16) à agência AFP que, na semana passada, se reuniu "com empregados da Sony para falar sobre cibersegurança". A presidente da companhia, Amy Pascal, foi uma das mais prejudicadas pelo vazamento dos e-mails, tendo que pedir desculpas, na semana passada, ao presidente americano, Barack Obama.
Em uma troca de mensagens com o produtor Scott Rudin, Pascal escreve se deve perguntar a Obama sobre os filmes "Django Livre", "12 anos de escravidão" e "O mordomo da Casa Branca", todos eles sobre a questão racial nos Estados Unidos. Rudin também fez ataques à atriz Angelina Jolie por sua possível participação na produção de "Cleópatra", chamando-a de uma "menina mal educada com talento mínimo", "infantil, irresponsável e caprichosa".
Fonte: G1
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