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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Trailer: Deadpool 2 (+18).


Após sobreviver a um ataque bovino quase fatal, um chef de cafeteria desfigurado (Wade Wilson) luta para realizar seu sonho de se tornar o bartender mais badalado de Mayberry enquanto tenta lidar com a perda do paladar. Procurando recuperar o tempero de sua vida, assim como um capacitor de fluxo, Wade precisa batalhar ninjas, a Yakuza, e uma matilha de caninos sexualmente agressivos enquanto ele viaja pelo mundo descobrindo a importância da família, da amizade e do saber – encontrando um novo senso de aventura e ganhando o título de Melhor Amante do Mundo.


Estreia prevista para 01 de junho de 2018.

domingo, 29 de outubro de 2017

Thor: Ragnarok, 2017.

Sempre conheci os heróis nas páginas de quadrinhos Marvel, com suas roupas e cenários bastante coloridos, este longa recria isto e faz homenagens aos seus criadores. O bom humor também faz parte destas histórias, mas como adaptação de duas histórias como Thor Ragnarok e Planeta Hulk que são histórias mais densas, o diretor toma uma decisão, a de tornar isso leve e descontraído como visto nos trailers (e não entregam surpresas!). Uma coisa é certa, ninguém vai ficar entediado com este filme!

Na trama, Thor (Chris Hemsworth) está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela (Cate Blanchett).

A cinematografia é perfeitamente recriada do universo de quadrinhos da Marvel, e mesmo com algumas diferenças, elas são feitas para que, no contexto, sejam ainda mais claras para não deixarmos passar nenhum detalhe. Um filme feito para ser visto claramente a cada movimento, e cada detalhe de uma rica produção de design, com figurinos e maquiagens impecáveis. A música original tem uma batida épica e eletrônica bastante empolgante, muito bem encaixada, embala as ótimas sequências de ação com alto valor de qualidade, é uma trilha crescente que fica com o espectador, sem falar que na seleção musical temos, entre outros, Led Zeppelin, que impulsiona e nos faz lembrar que os trailers do filme entregam o mesmo clima que nos foi prometido. Cenas de ação e aventura não faltam é puro entretenimento.






Thor: Ragnarok é a prova de que uma comédia de super-heróis pode sim ser um filme bom, o tom de comédia tem a medida certa, algumas tiradas são inocentes, outras nem tanto! A produção é caprichada, o roteiro é simples, inteligentemente bem escrito, a direção faz um trabalho fantástico com a apresentação dos novos personagens e o entrosamento entre os já conhecidos do público fica ainda melhor. Benedict Cumberbatch faz uma pequena e divertida participação com seu Doutor Estranho que rende até referência à um outro personagem do ator! Chris Hemsworth e Tom Hiddleston estão cada vez mais à vontade e melhores nas tiradas de arrancar bons risos, ambos apresentam a melhor química entre eles, Hiddleston é aquela presença que você sempre vê em cena e suas piadas são as melhores. Cate Blanchett é a melhor vilã do universo até aqui, mesmo sua motivação não sendo a mais criativa e o desenvolvimento de personagem tenha deixado a desejar. Hella é ameaçadora como todo vilão deveria ser, sua presença é um grande presente para o espectador. Tessa Tompsom é uma grata surpresa, ela está demais, com certeza terá espaço em outros filmes do UCM. Já Karl Urban e Idris Elba estão sobrando e são pontos negativos do filme por motivos diferentes, o primeiro teve seu papel muito resumido e o segundo era completamente descartável. Mas há também atores convidados que fazem participações surpreendentes, mas prestem atenção em seus diálogos, são boas referências aos quadrinhos.




O longa tem inúmeras referências de todo o universo Marvel dentro e fora dos quadrinhos (se não é isso que nós fãs destes heróis queremos, não dá pra imaginar o que seja!), e ao contrário dos outros filmes da Marvel que são "cheio de piadinhas" este aqui é "a piada!", e digo isso no bom sentido, pois Taka Waititi faz um trabalho de direção que sobressalta o gênero comédia sem medo de ser feliz. O que os leitores de quadrinhos podem não gostar, pois o Thor clássico que vimos todos estes anos nas páginas das HQs não é o mesmo Thor do UCM, e neste filme, nesta adaptação, ele se estabelece como um super-herói leve e muito divertido, é o Thor dos cinemas. Não chega a ser uma comédia pastelão, mas o protagonista tem sua identidade estabelecida e a piada flui com diálogos que são muito bem pensados, a maioria, embora pareçam apenas mais uma piada, vem carregada de referências à outras histórias, que compõem perfeitamente o roteiro e todo o Universo Marvel (das HQs e do cinema), para o fã mais atento, isso se torna ainda mais interessante. Vemos que a narrativa é bem estruturada e que o gênero comédia foi pensado desde o início, não há aqui uma tentativa de enganar o público, você que vai ao cinema baseado no que viu nos trailers, irá de fato, receber aquela proposta.


Os efeitos visuais, como não podiam deixar de ser, são incríveis, o CGi dos filmes da Mavel são sempre limpos nas cenas de ação, temos o melhor visual dos filmes de super-heróis, e aqui isso se cumpre mais uma vez com excelência, isso por quê, primeiro, as cenas possuem mais elementos de efeitos práticos, miniaturas, maquiagem... Segundo porque a direção extremamente competente enquadra cenas com perfeita sincronia de imagens entre a interação digital e os atores. Os efeitos de "videogame" são minimizados e as cenas em ambientes claros indicam a confiança que a equipe tem no trabalho muito bem realizado, proporcionando o conforto para os olhos do espectador que pode apreciar melhor todos os detalhes em cena, como por exemplo nas cenas da arena, mesmo sendo um ambiente fechado há uma iluminação adequada para que o espectador não precise forçar a visão e nem haja a necessidade daquela enxurrada de cenas em câmera lenta, o espectador assiste a tudo claramente. A fotografia e a direção de arte, colorida e vibrante, dá o toque final de uma produção competente e perfeitamente alinhada. 


Esta é a fórmula Marvel para adaptações do seu próprio universo da nona arte para a sétima arte, e mesmo que os fãs dos clássicos quadrinhos não fiquem muito satisfeitos, deu certo. Não porque 'explodem" as bilheterias, mas por fazerem um excelente trabalho cinematográfico e este trabalho traz nossos heróis com cenas que parecem terem sido tiradas especialmente das páginas destes quadrinhos. Cinema de alta qualidade para toda família


O 3D é ótimo, vale a pena conferir. Já as cenas pós-créditos, apenas a primeira é relevante. Divirtam-se com Thor: Ragnarok








sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Trailer e Cartazes de As Aventuras de Paddington 2.

Na trama, o urso Paddington (Ben Whishaw) viajou para Londres em busca de um lugar para morar. Após muitas confusões e percalços, ele conseguiu um lar e uma família para chamar de sua, a Brown. Agora, novos desafios surgem pela frente.


Brendan GleesonJulie WaltersJim Broadbent, Imelda Staunton, Peter Capaldi, Sally Hawkins e Hugh Bonneville também estão no elenco.






Dirigido por Paul King, o longa tem estreia prevista para o dia 18 de janeiro de 2018.

domingo, 1 de outubro de 2017

Trailer: A Comédia Divina

Em crise, um programa jornalístico demite uma repórter e em seu lugar contrata Raquel (Mônica Iozzi), jornalista recém-formada, caso do âncora garanhão, Mateus (Dalton Vigh). Incomodada pela convivência com Lucas (Thiago Mendonça), um inconformado ex-namorado que trabalha na produção, ela vê sua carreira decolar graças a um furo: o Diabo (Murilo Rosa) acaba de abrir sua própria igreja na Terra.


Estreia dia 19 de outubro nos cinemas.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Divórcio, 2017.

A comédia romântica nacional, pode ser tão  boa e divertida quanto uma comédia romântica de qualquer lugar do mundo, e quando se tem Camila Morgado no elenco, o melhor é conferir.

Sinopse: O casal Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício) leva uma vida humilde, até que os dois ficam ricos depois de criar um molho de tomate que virou sucesso nacional. Com o passar dos anos os dois vão se distanciando e um incidente é a gota d'água para a separação. Enquanto vão em busca do melhor advogado para defender o patrimônio, os dois se envolvem num processo de divórcio complicado.

O longa flerta com cenas de ação, abusa no deboche do milionário cafona e surpreende com tiradas engraçadas num cenário belíssimo na cidade de Ribeirão Preto. A cinematografia tem fotografias ao ar livre em cores vivas, céu azul em contraste com o chão de terra e muito verde, é o cenário perfeito para cenas de ação com gostinho bem brasileiro. Para as internas o destaque vai para a cena na prisão, além da cenografia bem realista e a crítica direcionada, as cenas são hilárias.


Os figurinos e a direção de arte são um luxo, não deixa nada a desejar para produções hollywoodianas. O roteiro é dinâmico, porém não carrega muitas novidades, mas os diálogos são bem divertidos e a trilha sonora sertaneja ajuda a dar o toque bem humorado e leve à trama. Camila Morgado como sempre bem em qualquer que seja o gênero, ela faz uma "caipira" chique apaixonada por sapatos e dá uns tiros que é uma beleza! Murilo Benício não apresenta nada novo em sua caracterização mas mesmo assim continua engraçado e diverte o público. Melhor ainda está André Mattos, no papel do advogado com a língua afiada, que rouba a cena. 


Clichê sim, e que me lembrou os anos 90 em que a TV aberta passava programas como Os Normais, Comédia da Vida Privada, programas sobre o dia-a-dia de casais, as brigas, as idas e vindas, que a gente dava boas risadas sem ofender ninguém. A pequena diferença é que Divórcio tem o ar puro do campo com sotaque do interior e a produção caprichada do cinema. Vale a pena conferir.



sábado, 16 de setembro de 2017

Feito na América (American Made, 2017).

Com a cinematografia de Cesar Charlone (Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel), direção de Doug Liman (No Limite do Amanhã) e Tom Cruise como protagonista, esse "quase spin-off" de Narcos (série da Netflix) já vale o ingresso!

Na sinopse, "a trama se passa durante a década de 1980, Barry Seal (Tom Cruise), um piloto oportunista da Trans World Airlines, é inesperadamente recrutado pela CIA para realizar uma das maiores operações secretas da história dos Estados Unidos.", o longa é superficial ao contar a sua história, com cara de documentário, ele também não é lá muito didático, é divertido e entrega o que promete: todo o carisma de Tom Cruise entre manobras aéreas, situações de sufoco e uma boa pitada de humor. O Barry Seal é um personagem da vida real, e já teve seu nome apresentado em outras ocasiões no cinema e na tv. Aqui o diretor conta essa história de forma original, a narrativa ágil prende o público mesmo quando este já sabe o desfecho.


A fotografia belíssima, muitas vezes super saturada, dá um toque especial inclusive em panorâmicas aéreas. É uma cinematografia muito bonita, com ângulos que realçam cenas em ocasiões interessantes e realistas, como é o caso em uma cena em que o protagonista é recepcionado na pista de pouso pelos homens do que seria o futuro Cartel de Medellin, nós quase sentimos o mesmo calor da cena, na poltrona do cinema gelado! O roteiro é um apanhado de "esquemas" de idas e vindas do piloto, não tem muito compromisso em fechar arcos e nem se aprofundar em nada, é um recorte de acontecimentos em sequência que funciona com a ajuda da eficiente edição montagem.


A trilha sonora é energética e engajante, tem até música clássica com direito a remix! Os efeitos sonoros também são muito bons. Quanto às atuações, Tom Cruise é quem conduz o filme ele está 100% no longa, é também um personagem diferente do que vem fazendo nos últimos anos. Também no elenco está Caleb Landry Jones interpretando o cunhado de Barry, e que possui uma participação notável, assim como Domhnall Gleeson, o "chefe" de Barry. Por outro lado temos Inexperiente Sara Wright que interpreta a esposa de Barry, não convence nem nas cenas de sexo. Outra coisa que incomoda, é o excesso da "câmera tremida", essa técnica dá um dinamismo preciso para este tipo de filme, porém em alguns enquadramentos simplesmente ela se faz desnecessária.


American Made (no original) é um filme que não tem muito para acrescentar - historicamente falando - e obviamente não está lá com este propósito, no entanto, o diretor apresenta um entretenimento com qualidades técnicas, que está fora da fórmula hollywoodiana de patriotismo com seus "heróis" e finais felizes, e entrega bastante humor, longe de ser um filme memorável mas que vale a ida ao cinema e o balde de pipoca. 



segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Novo trailer de Divórcio.


O longa teve como cenário a cidade de Ribeirão Preto (SP) e contou também com moradores de Ribeirão na equipe, no elenco e na figuração. O filme é uma produção Filmland Internacional e será distribuído pela Warner Bros. Pictures, que também é coprodutora do longa. 



Sinopse: O casal Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício) leva uma vida humilde, até que os dois ficam ricos depois de criar um molho de tomate que virou sucesso nacional. Com o passar dos anos os dois vão se distanciando e um incidente é a gota d'água para a separação. Enquanto vão em busca do melhor advogado para defender o patrimônio, os dois se envolvem num processo de divórcio complicado.




Direção: Pedro Amorim
Elenco: Camila Morgado, Murilo Benicio, Luciana Paes



Estreia prevista para estreia nos cinemas no dia 21 de setembro.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Trailer: Doidas e Santas (Nacional)


Beatriz (Maria Paula) é terapeuta de casais, mas está enfrentando problemas no seu relacionamento com o marido, Orlando (Marcelo Faria), e familiares. A psicanalista percebe o seu problema pessoal e decide fazer mudanças. para experimentar um mundo até então desconhecido. 


Estreia 24 de agosto nos cinemas.


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Malasartes e o Duelo com a Morte, 2017.

O cinema nacional de gêneros apresenta: Fantasia nacional! 


Olha aí que legal ver o nosso cinema evoluindo, efeitos visuais para incrementar nossas histórias. Indo direto ao ponto, muita coisa ficou boa e tenho pouco a reclamar, mas tá valendo, é algo novo, estamos no caminho, dá orgulho quando a gente vê. O verdadeiro cinéfilo brasileiro torce para que o nosso cinema cresça, e este é um grande passo. 



Baseado nos contos populares de Malasartes, neste longa temos 2 mundos, o real e o da fantasia, o roteiro é um recorte de contos com uma história de plano de fundo. Malasartes transita nestes dois mundos, para nós espectadores, há uma grande diferença de qualidade no roteiro entre um mundo e outro. Os personagens no mundo real tem a parte da história que melhor funciona, as atuações são melhores e as piadas mais engraçadas. Já no mundo da fantasia o roteiro perde a força, os efeitos visuais tentam suprir as necessidades do roteiro. A direção de arte no mundo real está de parabéns, já no mundo fantástico, há um certo exagero na quantidade de efeitos que deixa claro que alguma coisa está sobrando, mas que para aproveitar ao máximo essa tecnologia estica-se o roteiro e perde-se qualidade. Há duas cenas que poderiam facilmente ter ficado para as "cenas deletadas" no Blu-ray. A trilha sonora com a música tema, ficaram na minha cabeça por horas, e me agrada! O que não agradou muito foi um "mantra" exaustivamente repetido, que no inicio é bacana mas depois cansa.



No geral, é um filme bem divertido, Jesuíta Barbosa encarna bem o personagem e tem uma ótima química com Isis Valverde, Milhem Cortaz e Augusto Madeira, juntos eles formam um quarteto bastante carismático, com humor ingênuo, caipira, que dá vontade de ver mais um "cadim"! Já o grande vilão, interpretado por Júlio Andrade, não funciona bem sozinho, sua aparição no mundo dos vivos é mais interessante do que é visto no mundo fantástico, não que a atuação não tenha sido boa, muito pelo contrário, mas o roteiro com aquela esticada (que eu já comentei) acaba prejudicando um pouco este personagem, ele literalmente tem uma personalidade que não era necessária. As bruxas são personagens que estão sobrando, com exceção de Vera Holtz, mas que também não tem um grande papel. Leandro Hassum está pouco aproveitado e menos engraçado como de costume. 



Sinopse: Vivendo no interior do Brasil, o jovem Pedro Malasartes (Jesuíta Barbosa) é um malandro. Com a sua lábia, ele consegue pregar peças em comerciantes e se aproveitar da boa vontade alheia. No entanto, sua incrível esperteza será colocada à prova pela Morte, a ceifadora de almas. 



O filme diverte, dei boas risadas, fiquei feliz com os efeitos visuais "fabricados" aqui e que ainda pode melhorar sim, claro! Mas que me surpreenderam positivamente, e mesmo com algumas falhas no roteiro (como uma regra que de repente é esquecida), as atuações e tiradas são ótimas, nem senti o tempo passar, o que é um ótimo sinal, o filme tem 107 min..

Vale a pena levar toda a família ao cinema para prestigiar o que é nosso. Ah, e levem seus avós/tios/pais que curtiram Mazzaropi no passado, eles vão adorar! 😉

Veja o vídeo dos bastidores de filmagens dos efeitos visuais: 


Assista ao trailer:




quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Em Ritmo De Fuga (Baby Driver, 2017)


Baby Driver (no original) é um daqueles filmes que a história não precisa ser grandiosa para prender o espectador, porque é como ela é contada, e neste caso temos uma elegante narrativa, que faz toda a diferença. Um filme divertido, inteligente, com uma musicalidade incrível que não perde o ritmo e supre a falta de um roteiro original. 


Na sinopse, o jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James).



Cinematografia colorida e descontraída, figurinos sofisticadamente apropriados, uma bela seleção musical e cenários que "cantam junto", são parte da diversão. A maioria dos movimentos dos atores e elementos que compõem o cenário estão sincronizados, tiros, caminhar na rua, o para-brisa do carro, a letra da música ajuda a contar um trecho da cena ou pode estar pichada em um muro... Tudo faz sentindo numa organização com efeito sensorial musicado que faz a gente bater o pezinho o filme inteiro.


O diretor Edgar Writh dá uma dinâmica impressionante numa trama que pela sinopse seria morna e familiar demais se não fosse a excelente edição sonora, montagem e trilha (composta por músicas sensacionais!), num casamento perfeito preenchendo tudo que o raso roteiro não sustentaria sozinho. Enquadramentos diferenciados, movimentos de câmera e mixagem de som (que merece uma bela indicação ao Oscar) ligados aos cortes perfeitamente sincronizados, têm o efeito hipnotizante, tanto visual quanto sonoro, e esta sonoridade praticamente assume um papel de protagonista da trama junto à atuação de Ansel Elgort que cumpre e entrega o que promete.



Kevin Spacey, Jon Bernthal, Jamie Foxx, Jon Hamm, Eiza González, compõem uma turma do crime da melhor categoria no quesito diversão. E quem salva mesmo a pele desses desajustados vilões e rouba a cena é o motorista Baby! Todos têm seus papeis bem caricatos e divertidos, as atuações são convincentes com bom desenvolvimento dos personagens, não há aqui uma pretensão de atuações acadêmicas, todos parecem se divertir nesta trama com ares de filme cult e um leve toque gore que a princípio não mostra a que veio e com isso consegue surpreender quem vai ao cinema apenas procurando entretenimento com o mínimo de qualidade. 



Lembrando que mesmo com cenas de ação que valem o ingresso, não é um filme de ação propriamente dito, tem bons momentos de perseguição, muita violência, a carga dramática que o protagonista carrega, ótimas tiradas verbais e visuais com um toque de humor negro, e "climinha" de romance musical juvenil, tudo isso muito bem equilibrado, sustenta de maneira satisfatória, a atenção do mais descompromissado espectador. 

Veja abaixo a cena de abertura completa, só pra deixar com gostinho de quero mais! Divirta-se:




Trailer: 

Posteres:





quinta-feira, 20 de julho de 2017

Primeiro Trailer de The Disaster Artist.


Sinopse: Adaptação do livro "The Disaster Artist: My Life Inside The Room", que trata da produção daquele que é considerado por muitos o pior filme já realizado: "The Room", dirigido, escrito e estrelado por Tommy Wiseau em 2003.



Direção: James Franco 
Elenco: Dave Franco, Seth Rogen, James Franco, Alison Brie, Zoey Deutch, Kristen Bell, Lizzy Caplan, Zac Efron, Bryan Cranston, Dylan Minnette, Sharon Stone, Josh Hutcherson, J.J. Abrams



Ainda sem previsão de estreia nos cinemas brasileiros.