sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Água Para Elefantes (Water for Elephants, 2011)

Baseado no best seller, de mesmo nome, de Sara Gruen.



O filme tem alguns erros de adaptação, principalmente no que se diz respeito ao tempo, porém não chega a comprometer muito. Para quem gosta de romances, é uma ótima indicação.

Sinopse: Jacob Jankowski (Hal Holbrook) já passou dos 90 anos e não consegue esquecer seus momentos da juventude nos anos 30, período difícil da economia americana, que o levou a trabalhar num circo. Foi lá, enquanto era jovem (Robert Pattinson) e um ex estudante de Veterinária, que ele conheceu a brutalidade dos homens com seus pares e também com os animais, mas encontrou a mulher por quem se apaixonou. Marlena (Reese Whiterspoon) era a Encantora dos Cavalos, a principal atração e esposa do dono do circo: August (Christoph Waltz) um homem carismático, mas extremamente perigoso quando suas duas paixões estavam em jogo.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Trailer de Kingsman - Serviço Secreto (Kingsman: The Secret Service)

Adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar. O suspense segue um agente veterano que resolve ajudar um jovem recrutado para uma escola britânica de espiões.








No elenco: Colin Firth, Samuel L. Jackson, Mark Strong, Mark Hamill, Lady Gaga, Michael Caine e mais... 





Previsão de estreia no Brasil em 5 de março.









sábado, 14 de fevereiro de 2015

Sniper Americano (American Sniper)

6 indicações ao Oscar incluindo Melhor Filme e Melhor Ator. Uma história real, roteirizado por Jason Hall e produzido, também por Bradley Cooper, baseado no livro escrito pelo próprio Chris Kyle junto com Scott McEwen e Jim DeFelice, o filme conta a história de Kyle, um atirador de elite das tropas especiais da marinha americana. Tá bom, né?

Bradley Cooper continua sendo um ator mediano em minha opinião, ele é lindo, maravilhoso, é bom ator, mas não me convence, e com certeza essa indicação ao Oscar tirou a oportunidade, por exemplo, de Jake Gyllenhaal que está muito melhor em seu papel em O Abutre (Nightcrawler).


O longa tem uma boa fotografia, o cenário de guerra impressiona, as atuações são boas, nada além disso, o filme tem altos e baixo, e sentimos na direção a força que Eastwood faz para criar uma empatia com o público do resto do mundo (menos dos Árabes!), até merece sua indicação ao Oscar por algumas categorias, mais técnicas como, Mixagem de Som e Montagem, tem algumas cenas impressionantes, mas na verdade, o filme que conta a história de um herói americano, por salvar vidas de soldados americanos no Iraque, é retratado de forma errada para mim. 
O herói tem o seu mérito, o filme não. Eastwood foi morno e não ousou dizer muito, apenas homenagear o protagonista da história, e isso fica bem representado, principalmente quando este apresenta os conflitos pessoais do personagem que não se desliga da guerra mesmo quando não está lá. Para mim é o ponto forte do filme, parabéns para Clint e para Bradley. O resto é muito clichê e nos faz lembra que temos filmes de guerra que são melhores.



Sinceramente, não achei isso tudo, me desculpem fãs dos Estados Unidos a todo custo, mas este filme não passa de uma apelação para o sentimentalismo norte americano. A diferença aqui, para "Bastardos Inglórios" (além da certeza que "Bastardos" é muito melhor, mas tirando isso...), é que sentado na cadeira do cinema, não está Hitler dando gargalhadas a cada vez que um inimigo leva um tiro na cabeça por seu mais famoso atirador, e sim os patriotas dos EUA, lotando salas de cinema, e é claro, não tem graça nenhuma. Comparando assim, o longa, Sniper Americano, fica mais estranho para mim.

Vejam o trailer:

Mas ainda assim, é um bom filme, e merece ser visto no cinema.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Caminhos da Floresta (Into The Woods, 2014)

Um musical de verdade, bonito, inteligente, um pouco complexo, mas nada confuso, ele recria os contos que a própria Disney já contou, e foge do final convencional. Baseado numa peça de grande sucesso da Broadway, é ainda, uma produção Disney, este musical é refinado, glamouroso e tem estilo. 
Concorrendo a 2 indicações ao Oscar 2015, Melhor Direção de Arte e Melhor Atriz Coadjuvante (Meryl Streep), é a Broadway no cinema! 


É musical, e muita gente não gosta de musicais, que são totalmente cantados, este aqui é quase isso, 90% do longa é cantado, isso chega a ser cansativo para quem não está acostumado ao estilo. Mas isso é só um detalhe, o longa é interessante, e eu achei bastante divertido, dei boas risadas e saí satisfeita.


Johnny Depp, tão esperado como O Lobo, brilha como sempre, sua maquiagem e figurino são interessantes, desta vez, Depp não está tão exageradamente carregado colorido como em Alice No País das MaravilhasO Cavaleiro Solitário. Não é o melhor papel de sua carreira, mas com certeza, mais um para sua coleção de papeis excêntricos. 
Assim como em Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, ele solta a voz e não decepciona. 
Sua participação é mais breve do que gostaríamos, e deixa um gostinho de quero mais...


Caminhos da Floresta apresenta muito bem sua história, com ótimo elenco, e muitos personagens conhecidos, na introdução, fica claro o que devemos esperar deles e o que eles mais desejam...
Um musical, não é um filme como outro qualquer, aqui o ator tem que se provar ator, mesmo enquanto canta, e A Bruxa de Meryl Streep nos faz lembrar por que ela é uma grande atriz e concorre ao Oscar mais uma vez. Brilhante!


Grande elencoMeryl Streep, Chris Pine, Johnny DeppAnna KendrickJames Corden,  Emily Blunt entre outros, grandes atuações, trilha sonora encantadora, uma bela fotografia sombria, a floresta é muito realista, cenografia nota 10, figurino, maquiagem, efeitos visuais, tudo lindo, bem produzido, e a direção de arte está no páreo para levar uma estatueta. 

Confira o trailer: 

Caminhos da Floresta (Into The Woods), é cheio de surpresas e reviravoltas, trás algumas referencias à outras obras, divertido e original, me surpreendeu. Me senti numa sala de teatro, cumpre o que promete e merece suas indicações ao Oscar e eu recomendo! Uma dica? Assistam no cinema.













segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Vamos Falar Sobre: Bob Esponja - Um Herói Fora D'Água

A animação é uma aventura do Bob Esponja como a da série de tv, com mais tempo de duração, e é a mais louca e surreal que já vi!


O longa começa animação 2D, com pequenos detalhes em 3D, e passa para live action no decorrer do filme, então enquanto é desenho, a história muito louca, mas traz divertidas tiradas, como num desenho normal da série mais longo. Porém é quando eles saem da água é que toda a magia acontece e o filme ganha um 3D muito bom mesmo, a nova roupagem, lembra Os Vingadores e é muito divertido!


É engraçado, divertido, ingênuo, Bob Esponja sendo Bob Esponja e sua turminha toda lá, fazendo desta uma historinha muito surreal, totalmente sem pé nem cabeça. Mas acredito que quem vai ao cinema ver Bob Esponja, vai curtir e se divertir, algumas piadas são melhores do que outras, e assim, o longa cumpre o que promete e a diversão é garantida, com efeitos visuais de primeira e uma trilha sonora que ninguém vai tirar da cabeça, pelo menos por alguns dias!!! 

Confira o comercial:


Bob Esponja - Um Herói Fora D'Água está nos cinemas. 










quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O Abutre (Nightcrawler, 2014).

Indicado ao Oscar 2015, apenas na categoria de Melhor Roteiro Original, este é um filme original, com uma boa história e bem contada, de maneira que prende o espectador em um thriller bem dirigido e com a impecável performance de Jake Gyllenhaal.


Não me venha reclamar que falta ação aqui, pois o filme não é de ação, ele tem ação, mas é um drama que mostra Lou Bloom (Jake), um oportunista com uma câmera na mão que vende imagens sensacionalistas de acidentes, assassinatos, para um telejornal criminal em Los Angeles, estilo telejornais que temos no Brasil mostrando a desgraça alheia e lucrando com isso. A informação juntamente com as imagens de cinegrafista, são deturpadas para que possam ter mais audiência. 

O filme praticamente é todo com cenas noturnas, tem uma boa fotografia, e a trilha sonora completa o clima tenso e obscuro do filme. Jake Gyllenhaal, está incrivelmente transformado, o personagem o consome e ele está com uma aparência de louco, ele é um sociopata, suas cenas com diálogos inteligentes, causa arrepio, e sua expressão quase doentia, ouso compará-lo ao Jack Nicholson em "O Iluminado"
Injustamente não teve sua indicação ao Oscar de Melhor Ator.



Vale a pena conferir. Um filme diferente, provocador, mexe com as nossas emoções e nos faz pensar nos tempos atuais, na ética e na falta dela principalmente nos meios de comunicação. 




Êxodo: Deuses e Reis, 2015.

O filme não é para se criar uma discussão religiosa, é uma ficção, por favor vamos tratá-lo como tal.


Este longa tem uma grande produção, atores consagrados, um grande elenco diga-se de passagem e em ótimas atuações, Ridley Scott, faz um ótimo trabalho, com muitos efeitos visuais, a fotografia arrasa, principalmente no momento da travessia do Mar Vermelho onde o cinza que representa um céu nublado contrasta com o verde do mar, é lindo! Figurino e maquiagem impecáveis, e a trilha sonora digna dos grandes épicos, assim como em "Gladiador". Só que bem menos inspirador.



Essa é uma história bíblica, no entanto, assim como muitas outras, já foi vista, feita e contada muitas vezes, então não há como não compará-la ao filme "Os 10 Mandamentos", por exemplo, e infelizmente perceber que o Moisés de Charlton Heston, foi mais interessante e o filme de Cecil B. DeMille é mais emocionante, mágico e épico.

Cristian Bale, é também um ótimo ator, e não é comparando os atores que digo isso, e sim a forma como é retratado a história e seu protagonista, em "Êxodos" é tudo mais realista e foge um pouco a coisa do bíblico é muito mais político. 



Assim como foi "Noé", de Darren Aronofsky, não cabe aqui dizer que são filmes bíblicos, é se deixar levar pela ficção. Não que "Êxodos" tenha que ser comparado a "Noé", mas pela polêmica de ser comparado ou não ao que está na bíblia, mas são obras completamente diferentes, apenas a fonte de inspiração é algo em comum. Ridley Scott, foi menos ousado que Aronofsky, em sua adaptação, mas os momentos mais esperados como por exemplo a passagem do Mar Vermelho e a entrega das tábuas para Moisés, foram perdidos, sim, porque deveriam ser cenas de maior emoção e passou morno, nos deixando com aquela sensação de que podia ter sido muito melhor.

O longa é mediano e tem pouco a se dizer, não é tudo que eu esperava, mas não chegou a me decepcionar, os 121 minutos de filmes, realmente tem história pra contar, mas falta emoção, surpresa, batalhas épicas... Ficou faltando muita coisa para que este fosse considerado o filme épico do ano, mas não chega a ser um filme ruim, vale a pena conferir. Mas fica a esperança de, quem sabe, Ridley Scott ainda acerta a mão. 



Confiram o trailer: 

Êxodo: Deuses e Reis, ainda está em cartaz nos cinemas brasileiros.