Baseado numa história em quadrinhos francesa de mesmo nome, este longa é considerado por Luc Besson (diretor) o projeto de sua vida, levou-se tanto tempo e tantos milhões para produzi-lo, e com 2 horas e 18 minutos de filme podemos ver um visual fantástico e criação de universo mais espetacular dos últimos tempos. O longa abre com "Space Oddity" de David Bowie e eleva ainda mais as expectativas deste ser, realmente, um filme memorável, mas é quando o casal de protagonistas entra em cena que as expectativas caem e daí por diante é ladeira à baixo.
O roteiro é simples que poderia funcionar melhor se não houvesse a necessidade de se explicar a todo momento tornando-o cada vez menos interessante e repetitivo. Nós esperamos por uma história que faça sentido estarmos tanto tempo na poltrona do cinema, mas a grande história não acontece. O romance entre os protagonistas não emplaca, não tem química e não tem a menor graça, romance piegas e genérico. A dupla até que funciona em cenas de ação, mas ainda assim parecem brincar de atuar. Dane Dehaan não é um mal ator, mas aqui ele se saiu um tremendo canastrão, até a Cara Delevingne (que não é atriz!) se saiu um pouco melhor do que Dane em cena. Outro personagem que não convence e chega a dar dó, é o personagem de Clive Owen, até Adam Sandler faria melhor.
Esta aventura espacial tinha tudo para se desenvolver bem e ter o casamento perfeito entre história e o visual impecável, porém não possui uma narrativa sustentável, mesmo assim não direi que é uma total perda de tempo, pois para os olhos realmente vale a pena, vale para aqueles que não estiverem muito interessados na história.