A trama, baseada no livro de Doug Stanton, retrata a história real do primeiro grupo de militares norte-americanos em missão no Afeganistão após os atentados de 11 de setembro. A equipe precisou da ajuda de criminoso de guerra afegão para encontrar o grupo Talibã.
Direção: Nicolai Fuglsig Elenco: Chris Hemsworth, Michael Shannon, Elsa Pataky, Taylor Sheridan, Austin Stowell Estreia prevista para janeiro de 2018.
Suspense de guerra é dirigido por Doug Liman, de “No Limite do Amanhã”, “Sr. & Sra. Smith” e “Identidade Bourne”.
Sinopse:Dois soldados americanos encurralados por um atirador iraquiano com nada além de uma parede em ruínas entre eles. A batalha envolve inteligência e precisão. Aaron Taylor-Johnson e John Cena estrelam o longa.
O roteiro, assinado por Dwain Worrel (Walking the Dead e Punho de Ferro), entrou para a Black List, que reúne os roteiros mais promissores de Hollywood. Produzido pela Amazon Studios, o filme também será lançado, nos Estados Unidos, pela plataforma. No Brasil, distribuição será da H2O Films.
O tão esperado filme de guerra de Christopher Nolan não decepciona, é um filme altamente sensorial, onde sonoplastia e trilha original se misturam a ponto de não sabermos onde uma começa e a outra termina, é uma experiência sonora grandiosa entre a montagem de som e o violino de Hans Zimmer, em cenas que a tensão é crescente e emocionante. Mas uma vez a dupla Nolan e Zimmer fazendo bonito na telona.
Com cinematografia nítida, bem enquadrada elevando a qualidade visual, temos aqui uma das melhores fotografias do ano vista no cinema, céu e mar em tons de azul que se banham na luz dourada do sol, revesa com o cinza de um céu nublado e o azul esverdeado, manchado, de um mar em chamas, é quase poética essa cinematografia fantástica reproduzida por uma direção impecável, que se supera com enquadramentos panorâmicos pela perspectiva do diretor, quanto do ponto de vista do piloto, no ar. Em terra, a beleza e qualidade visual salta aos olhos com cores, muitas vezes mais saturadas, mas que de maneira alguma se torna demasiada, é mais uma forma de valorizar o tom carregado de incertezas e esperanças desses soldados em terra firme que estão tão vulneráveis quanto no mar.
As atuações são de inteira entrega, são bons atores, mas o roteiro não aprofunda o desenvolvimento dos personagens, o que Nolan parece mostrar é que não importa de quem é o rosto, são pessoas em uma situação de desespero, em meio a guerra esperando o resgate, querendo apenas que tudo isso acabe. Com isso, não há um envolvimento do espectador com os personagens que a principio seriam os protagonistas, não tem "o protagonista", todos tem o mesmo peso, e não é dado ferramentas para que nós possamos realmente se importar com eles e talvez este seja um dos poucos pontos negativos do filme.
O longa se divide em 3 histórias, como já é de se esperar de Nolan algo não linear, temos a surpresa de, até certo ponto, não fazer a ligação das narrativas, nesta expectativa, a tensão criada e muito bem desenvolvida pelo diretor e sua equipe que testa a capacidade do espectador de entender ou montar o quebra-cabeça, porém quando isso acontece, não há mais nada para enaltecer este roteiro, que daí em diante se torna previsível e pouco interessante chegando a um desfecho morno.
Na Sinopse, a Operação Dínamo, mais conhecida como a Evacuação de Dunkirk, soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha no início da Segunda Guerra Mundial. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier (Tom Hardy) precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson (Mark Rylance) leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu país, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy (Fionn Whitehead) busca escapar a qualquer preço.
Dunkirk tem um roteiro simples, porém sem falhas, mas que por si só não teria tanto impacto se não fosse pelas mãos criativas do diretor ao ousar de sua narrativa surpreendente e edição não linear. O design de produção e figurinos são dignos de indicações ao Oscar pela sua fidelidade com a época, assim como a parte técnica de mixagens de som e efeito sonoros, não esquecendo de maneira alguma a trilha sonora original que é espetacular. A direção não tem erros e é uma aula de como fazer, só peca na evolução dos personagens, problema antigo que já caracteriza o diretor em suas produções. Mesmo assim o longa é sensacional, com certeza um dos melhores do ano, até agora, e prevejo uma lista de indicações como por exemplo no Globo de Ouro e Oscar em 2018 para Nolan, só nos resta saber quantos deles ele irá levar.
O diretor Matt Reeves consegue entregar uma produção com qualidade ainda melhor do que o trabalho anterior, "Planeta dos Macacos: O Confronto" (2014), além de emocionar e fazer esta trilogia ser considerada uma das melhores já feitas no cinema hollywoodiano dos novos tempos. Sinopse: Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente. César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel. Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo. A direção é bem alinhada à trilha sonora impecável, que movimenta este longa e nos envolve a cada cena, ainda mais quando faz pequenas ligações (e por quê não chamá-las de homenagens) ao filme original "O Planeta dos Macacos" (1968). Tudo está em seu devido lugar, sem explosões à lá Michael Bay, a guerra tem o seu campo de batalha com seus soldados em ambos os lados, mas o que fica marcado é o conflito interno destes personagens.
A luta pela sobrevivência em ambos os lados (macacos x humanos) chega com mais força quando um terceiro elemento já previsto nos episódios anteriores determina que lado vai sobreviver, é uma ameaça já esperada, e com o final mais previsível de um dos filmes mais esperados do ano. O que tem de tão intrigante e que nos faz prender a atenção para tudo isso é a maneira como é conduzida a história, as escolhas e os caminhos traçados. Com excelentes atuações e o recurso ainda mais incrível do CGi e a E-motion capture, o diretor tem um domínio sem igual, com enquadramentos e jogos de câmeras que carregam leveza nas cenas de explosões, à fotografias (na maioria do tempo, fria, cinza) que remetem ao peso dramático que a narrativa carrega, compondo a cinematografia realista mais natural em ambientações reais, com pouco uso de chroma key (tela verde), tornando tudo mais verdadeiro.
Andy Serkis prova que mesmo por baixo da tecnologia de efeitos de captura de imagens (que é excepcional!) o ator não só empresta seus movimentos como também suas emoções, coisa que já vimos anteriormente nos filmes que antecedem este, mas que aqui ele tem uma evolução significativa, é grandiosa, um lado que César ainda não havia mostrado, em consequência das perdas, seu maior desafio é uma luta interna entre o que ele acreditava e o que ele se tornou agora. Há vários destes desafios aqui que transbordam literalmente pelo olhar, nas expressões pela composição deste personagem, que não precisa dizer com palavras, toda sua complexidade é sentida pelo espectador sem precisar dizer nada. É realmente uma interpretação digna de Oscar.
O roteiro trás surpresas de um alívio cômico que, mais do que alivia, nos faz refletir, sobre este personagem, eu mesma não conseguia ri, eu senti sua dor, pena, mesmo ele sendo engraçado. Tudo tem um significado nas entrelinhas do que estamos vendo, ou revendo, já que esta guerra é bastante familiar para a humanidade na vida real, e os assuntos abordados podem ser estendidos a nossa realidade, tá tudo lá numa grande metáfora para ser pensado. Os personagens secundários tem seus momentos importantes e que se destacam muito bem, isso é um grande feito para um diretor, ele sabe equilibrar estes momentos e envolver a todos que participam da trama ao lado de César, quase que individualmente cada um com sua característica e apelo emocional, o que enriquece ainda mais a trama principalmente por estes personagens que já são conhecidos e queridos do público.
Woody Harrelson entrega um vilão memorável para a franquia, ele intimida, tem uma motivação real, ele convence em sua atuação fantástica e que é mais uma "homenagem", desta vez ao filme "Apocalypse Now" (1979). Também vamos lembrar deste clássico em cenas icônica que com maestria são muito bem reproduzidas aqui pelo diretor, causando uma avalanche de sentimentos que mistura nostalgia e ansiedade pelo que ainda está por vir. A narrativa é um pouco mais lenta que nos filmes anteriores, isso pode causar uma certa estranheza para quem espera a batalha em cena, mas não é isso que é proposto, o propósito aqui é outro, não há um grande combate em ação, na verdade a guerra é uma coisa mais pessoal, mais psicológica para cada personagem e isso que é retratado na trama. Não posso deixar de dizer que, as poucas cenas de ação são muito bem dirigidas e impactantes.
Na metade do terceiro ato, cada quadro é esperado com muita tensão, ainda estamos ali atentos, aguardando com muita expectativa os minutos finais, e é aí que nos damos conta que não queremos que termine. Provavelmente o último filme de uma série que acompanhamos seu protagonista desde o nascimento até a fase adulta e já envelhecendo, César é mais do que um macaco humanizado e de fala fluente, é um herói, um líder desenvolvido aos nossos olhos. Este é um exemplo para cineastas e diretores de como desenvolver um personagem na sua totalidade para torná-lo realmente heroico, inesquecível, aquele que o espectador torce junto, celebra a sua vitória, e o leva pra casa. Esse vai ficar para sempre no coração.
De relevância atual, o filme do roteirista e diretor David Michôd retrata a ascensão e queda de um general norte-americano através de uma sátira ácida onde realidade e ficção se misturam. É uma história de guerra surreal antissistema que relata a jornada de um líder nato excessivamente autoconfiante em direção à loucura.
Brad Pitt interpreta esse carismático e bem-sucedido general de quatro estrelas que liderou as força da OTAN no Afeganistão como um astro do rock para depois ser derrubado por seu orgulho arrogante e um jornalista determinado a expor a verdade. War Machine fala de uma dívida que a sociedade tem para com os soldados: o questionamento do propósito de suas missões.
Este filme original Netflix é baseado no livro “The Operators: The Wild & Terrifying Inside Story of America’s War in Afghanistan”, do falecido jornalista Michael Hastings. Além de Brad Pitt, o condecorado elenco traz ainda Emory Cohen, RJ Cyler, Topher Grace, Anthony Michael Hall, Anthony Hayes, John Magaro, Scoot McNairy, Will Poulter, Alan Ruck, Lakeith Stanfield, Josh Stewart, Meg Tilly, Tilda Swinton e Sir Ben Kingsley.Brad Pitt, Dede Gardner, Jeremy Kleiner, Ted Sarandos e Ian Bryce assinam a produção.
War Machine estreia em 26 de maio de 2017, só na Netflix.
Eu não sou a maior fã de Christopher Nolan, mas eu admito, o cara é bom! E lá vem mais uma produção que promete, para quem curte filmes de Guerra, como eu, este será um prato cheio. Já sou a primeira da fila!
A história será focada na Operação Dínamo e na Batalha de Dunkirk. Na notável operação militar da Segunda Guerra Mundial, quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover. Um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazistas em 10 de Maio de 1940, que avançou rapidamente devido à falta de efetiva resistência aliada.
Mark Rylance,Kenneth Branagh,Harry Styles eJames D’Arcy completam o elenco. Rodado em 70mm, 35mm e com algumas cenas capturadas com câmaras IMAX, a estreia está prevista para 20 de Julho de 2017.
Oscar Isaac faz o papel de Michael Boghosian, um estudante de medicina que chega até Constantinopla (Istambul), determinado a levar a medicina moderna para o local. Lá ele se apaixona por Ana (Charlotte le Bon), que está com o jornalista Chris Myers (Christian Bale), que foi até o local para cobrir uma matéria sobre política. Os homens se tornam rivais, mas, quando os turcos se unem à Alemanha na guerra, o Império Otomano começa a ficar violento contra as minorias. Apesar dos conflitos, os três precisam encontrar uma forma de sobreviver.
Angela Sarafyan, Charlotte Le Bon, Shohreh Aghdashloo, James Cromwell e Jean Reno completam o elenco.
Sinopse: Após a tentativa de eliminar um suposto terrorista fracassar, um soldado encontra-se preso no deserto. Levado ao extremo, ele deve lutar tanto contra os fatores naturais quanto os psicológicos.
O anime é baseado na história real de Akiyuki Nosaka (falecido no ano passado com 85 anos) contada no premiado livro "Hoturo no Haka", de 1967. Uma história sobre viver.
Uma história de amor entre os irmãos, Setsuko e Seita, que vivem no Japão em meio a Segunda Guerra Mundial. Após a morte da mãe e a convocação do pai para a Guerra, eles vão morar com alguns parentes. Insatisfeitos, saem da cidade e acabam num abrigo isolado na floresta, onde lutam contra a fome e se divertem com as luzes dos vagalumes.
Os traços são tão realistas e os diálogos tão incríveis que em muitos momentos mergulhei fundo e não distinguia mais o que estava assistindo (anime/filme), o roteiro é tão bem escrito e intenso que me desligou da minha realidade, uma viagem no tempo, na qual sentimos um peso muito grande quando retomamos a nossa realidade. Uma realidade que não é muito distante do que vimos no longa, a falta de generosidade e de compaixão, a intolerância que a humanidade registra em tempos atuais. O medo de amar, o medo de viver, o que é tudo isso quando vimos uma história como esta? No fim pensamos o quanto nós estamos desperdiçando e o quanto alguém, em algum lugar, deseja tanto, o minimo para sobreviver.
Recomendo muitíssimo, para os amantes de anime, para os amantes de histórias baseadas em fatos, e cinema. Este anime é uma verdadeira obra-prima.
E não há mais desculpas, está aqui o filme completo. Assista, e volte para me contar o que você achou.
Ficha Técnica
Título: Hotaru no haka / Grave of the Fireflies / 火垂るの墓
Ano: 1988
Realizador: Isao Takahata
País: Japão
Duração: 93 min
Gênero: Drama, Guerra
Produção: Studio Ghibli.
Cheiro de Oscar no ar... Baseado em uma história real, durante a SegundaGuerra Mundial o protagonista médico do exército Desmond T. Doss (Andrew Garfield) que se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas.
Dirigido porMel Gibson, o filme teve exibição no Festival de Venezae foi ovacionado pelos críticos, sendoaplaudido por dez minutos.
Veja o trailer:
Também no elenco Teresa Palmer, Sam Worthington, Vince Vaughn, Luke Bracey, Rachel Griffiths, Ryan Corr e Hugo Weaving. O longa tem estreia prevista para janeiro de 2017.
A trama conta a história verdadeira do cerco de Jadotville em 1961, quando um batalhão irlandês da ONU com 150 soldados, comandado por Patrick Quinlan, foi atacado por 3.000 soldados congoleses, liderados por mercenários franceses e belgas que trabalhavam para empresas de mineração. Jamie Dornan faz o papel do comandante irlandês Patrick Quinlan e Guillaume Canet faz o papel do comandante francês Falques.
Veja o trailer:
Jason O’Mara, Mikael Persbrandt, Guillaume Canet, Sam Keeley, Michael McElhatton, Amy Louise Wilson e Ronan Raftery completam o elenco.
O longa estreia somente na Netflix no dia 7 de outubro.
Um roteiro muito bom, baseado em fatos, o diretor fez um ótimo trabalho de edição, a cinematografia impecável, bons atores e interpretações convincentes, nesta história sobre cumplicidade, confiança e família.
Sam Cahill (Tobey Maguire, numa interpretação que lhe rendeu o Globo de Ouro) é um fuzileiro naval casado com Grace, sua namorada desde a infância, interpretada por Natalie Portman, e com ela tem duas filhas: Isabelle e Maggie. O desenvolvimento inicial mostra a felicidade do casal e sua vida perfeita, Sam é um homem bom amado e respeitado por sua esposa, filhas e por seus pais.
Por outro lado está o irmão caçula de Sam, Tommy, que deixou recentemente a prisão, praticamente o oposto do irmão, ele se mostra temperamental e problemático, o que incomoda profundamente o pai, Hank, que logo demostra a preferencia pelo Sam. Essa relação é muito bem desenvolvida, o diretor mostra em poucos minutos que essa trama, com bons diálogos e a tensão que fica no ar. Ninguém se sente muito à vontade com a presença de Tommy. Mas a história só começa mesmo quando Sam é enviado para o Afeganistão, o helicóptero em que ele está é abatido e Sam é dado como morto. É quando há o amadurecimento de Tommy,Jake Gyllenhaal muito bem no desenvolvimento do personagem, quando passa a apoiar a nora com as sobrinhas.
Essas meninas dão um show de interpretação, são duas estrelas mirins, Bailee Madison e Taylor Geare, que passam tanta emoção quanto os atores mais experientes. As cenas entre, Tommy, a nora e as sobrinhas contrastam de maneira excepcional com as cenas de Sam no Afeganistão. E a trilha sonora também levou o Globo de Ouro pela canção original "Winter" da banda U2. O filme é muito bom.
Este filme é uma refilmagem do longa dinamarquês "Brothers" de 2004.