Uma série original da Netflix, só isso já é um bom motivo para darmos uma atenção. Ela foi lançada em 16 de dezembro (2016) com 8 episódios que variam entre 50 e 60 e poucos minutos. A sinopse conta muito pouco sobre a história "Prairie Johnson é uma garota cega que desaparece. Sete anos depois, ela retorna, com a visão perfeita. A jovem (Brit Marling) diz que nunca realmente se foi." A partir daí somos mergulhados a uma série de eventos e eu admito, nem todos são explicados e nem todos deverão ser explicado.
A série aborda vários temas como vida após a morte, espiritualidade, espaço-tempo e dimensões, além de diversidade, bullying, transtornos psicológicos... Tudo isso é levado ao espectador numa atmosfera de muito mistério e a nossa busca pelas respostas não nos deixa parar de assistir até que a série chegue ao fim. E para os forte, ficam ainda milhares de teorias, que fazem nós, curiosos, ir correndo atrás de outros fãs da série para debater os assuntos.
A série tem uma trilha sonora quase hipinótica, em alguns momentos parece que vamos entrar em transe. A personagem principal nos convida (quase que literalmente) à conhecer a sua história e é neste momento que a série se inicia. Isso acontece no final do primeiro episódio, mas quando chegamos lá, já temos várias perguntas na cabeça. O roteiro é bom e temos duas narrativas, uma em terceira pessoa e a segunda narrativa em primeira pessoa, esta contada pela protagonista é totalmente surreal, é onde a viagem e a mágica acontece.O ideal é embarcar na história, ficar questionando se é possível o não as questões levantadas aqui, não é recomendável se você quer ter uma experiência bacana deste universo, a dica que eu dou é, se deixe levar pela trama, no final a satisfação será plena.
Nem tudo são flores em "The OA", temos alguns momentos enfadonhos, onde a série se arrasta um pouco, mas nada se perde por aqui, tudo merece a devida atenção. A apresentação de alguns personagens deixa a desejar, e outros nós vamos ter que se contentar em saber apenas o que é mostrado, mas isso vamos entender lá na frente porque estes personagens não foram tão bem apresentados, não é um desleixo do roteiro, como pensamos de início. O diretor deixa várias pistas para o espectador viajar na maionese... Ou não! Algumas desta pistas são necessárias a boa interpretação de quem está assistindo, como eu disse antes, nem tudo foi feito para ser obter respostas, portanto se você tem preguiça de pensar, não assista! Há também alguns furos de roteiro, em meio a coisas inexplicáveis, há conceitos que parecem que foram esquecidos, e outros que servem para que nós mesmo teremos que saber interpretá-los. Mas segundo o diretor, Zal Batmanglij, algumas pistas foram deixadas para nós quebrarmos a cabeça, mas passamos longe de desvendá-las. Xiii... Isso significa que teremos surpresas.
Assista ao trailer da primeira temporada:
A trama se passa nos tempos atuais e um universo de ficção bem original e que vale a pena embarcar. A segunda temporada já está encomendada. A atriz Brit Marling que também é roteirista da série deu uma entrevista à Variety e comentou empolgada:
“Oh meu Deus, isso seria muito divertido. Nós gastamos três anos criando a matemática do labirinto e analisando histórias da mente que poderiam durar por horas e horas. Queríamos resolver o enigma. Queríamos saber o que estava no centro do labirinto no primeiro capítulo. Eu acho que essa é uma das coisas excitantes sobre onde deixamos o final, é que de certa forma, ele resolve em um sentido satisfatório, especialmente com os meninos, mas também deixa algo aberto. É emocionante deixar essa lacuna entre uma temporada e outra e ver como as pessoas se sentem sobre isso e o que eles estão pensando, e, em seguida, continuar a responder às perguntas”, concluiu.
Teaser oficial da segunda temporada:
Veja o comercial, que a Netflix preparou para os fãs da série:
Aguardando ansiosamente.
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