domingo, 31 de dezembro de 2017

O Rei do Show, Extraordinário, Star Wars - Os Últimos Jedi e Liga da Justiça: Adeus 2017!

Olá, pessoas cinéfilas. Saudade grande de vocês!
Estive ausente por um longo período (por motivos médicos) mas eu não poderia deixar de passar aqui para desejar-lhes um Feliz Ano Novo, e aproveitei para falar sobre os últimos grandes lançamentos (blockbusters) do cinema que fecharam 2017. Não será uma crítica analítica como costumo fazer, mas apenas um breve comentário sobre o que vi no cinema nestes dias. Vamos lá?

O Rei do Show ( The Greatest Showman, 2017).


Estreou em 25 de dezembro, é o musical biográfico de P. T. Barnum (com muita licença poética!), interpretado por Hugh Jackman. O longa que tem 1h e 45min de duração, tem um visual incrível e trilha sonora marcante, daquelas que grudam mesmo! O elenco dá um show de coreografias e a direção de arte é impecável. Jackman é um dançarino com uma voz incrível e mais uma vez prova isso na telona. O roteiro é bem simples e não trás nenhuma surpresa, apesar da boa história, não há profundidade. O destaque fica por conta de assuntos importantes que são abordados no longa de forma muito discreta porém eficiente. O musical empolga bastante mas está longe de ter a mesma perfeição de "La La Land", outro musical lançado em janeiro e que tem os mesmo compositores de "O Rei do Show".

Extraordinário (Wonder, 2017)


Adaptação do best-seller homônimo da autora R. J. Palacio, com Jacob Tremblay e Julia Roberts, o longa estreou em 07 de dezembro e arrancou lágrimas do público. Eu li o livro e realmente não entendi o porquê de tantas lágrimas no cinema! O livro é emocionante, constrói a história com profundidade, mas é leve e descontraído. O diretor consegue levar páginas do livro pra telona, e foca na emoção para comover o público elevando a música triste e o olhar doce (mesmo embaixo da prótese estranha) de Jacob Tremblay que, como não podia deixar de ser, continua carismático, ele é o Auggie que nós (leitores) esperávamos. É uma boa adaptação, temos que considerar que alguma alterações são cabíveis e outras nem tanto, também há erros de continuidade que incomodam bastante, mas são apenas detalhes ao olhos leigos. O longa está em cartaz e vale a pena levar toda a família. 
Ah, e principalmente recomendo o livro, tem uma pequena resenha aqui.


Star Wars: Os Últimos Jedi (Star Wars: The Last Jedi)


Estreou em 14 de dezembro, chegou polemizando. O longa impressiona com o excelente efeito visual, apenas o melhor de todos os tempos dentro da franquia! O roteiro é incrível, e surpreende em alguns, poucos, mas grandes momentos. Eu adorei!!!
Fiz um comentário no Twitter que reproduzirei aqui:
"Pra mim, poderia ser o último filme da saga. Seria um belo final, deixando algumas pontas soltas, que na verdade só foram abertas para render mais filmes e que nunca se explicarão satisfatoriamente."
É isso, o que dizem agora ser o "universo expandido" está muito parecido com um grande reboot, uma nova "Guerra nas Estrelas" surge, com novos personagens, uma nova ordem, novas crenças, novas regras... Os personagem que originaram a série na década de 70, com seus conceitos e a jornada do herói, está sendo renovada. A nostalgia daquela época se foi o "último Jedi". Mas isto não significa que a partir de agora os filmes serão menos interessantes, o Episódio VIII trouxe uma nova esperança para o futuro da franquia, mas serão feitos para as novas gerações, para os novos tempos... E eu estarei lá para conferir!

Liga da Justiça (Justice League, 2017). 


E se "Star Wars" foi polêmico, imaginem este aqui!!!
Zack Snyder é um ótimo diretor, mas quer agradar a gregos e troianos e isto é uma missão quase impossível. Enquanto houver esta rixa entre Marvel e DC, será impossível fazer algo sério, parece até briga de torcida organizada no Maracanã! Mas vamos ao longa... O elenco é bom, mas o roteiro é fraco, tá valendo, é nível "Superamigos" (animação da Hanna-Barbera) não vejo mal nenhum nisso, mas não é exatamente o que o público esperava. Gostei bastante do Aquaman, mas esperava mais dele. O Ciborgue foi uma grata surpresa, melhor do que o Flash, nada contra a atuação do Ezra Miller, mas acho que não se encaixou, o alívio cômico ficou forçado demais. A Mulher-Maravilha é o personagem que mais se destaca, tudo que envolve ela funciona bem. Não posso dizer o mesmo do Batman de Ben Affleck, tudo que ele fez e me cativou em "Batman V Superman" ele desfez aqui, mas se trata de outro Batman, aquele da série dos anos 60... só que não, né?! De qualquer forma o primeiro ato do filme é bem promissor, mas não consegue segurar o ritmo e desce ladeira abaixo por velhos problemas como a computação gráfica que é muito precária, somada a poluição visual de cores saturadas na batalha final, o efeito "videogame" continua, e o vilão em GCi é a pior coisa do filme. O longa não arranca gargalhadas do público, é engraçado quando não deve ser (o que é um problema!), mas não chega a ser monótono, é razoável. Chato mesmo é aguentar os mimizentos de plantão! Mesmo assim vale a pena conferir os heróis no cinema, o longa continua em cartaz em todo Brasil.

Vejam os cartazes:





"That's all folks!" espero que vocês tenham gostado, nos veremos em breve, ok?
 Feliz 2018, meus amigos cinéfilos!

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